Quando eu descobri que a Marina estaria na Bienal, comecei a pensar em tudo que eu gostaria de dizer a ela. Queria que ela soubesse que ...
Quando eu descobri que a Marina estaria na Bienal, comecei a pensar em tudo que eu gostaria de dizer a ela. Queria que ela soubesse que a primeira vez que vi o seu nome foi numa circular enviada pelo colégio que eu estudava, por uma data comemorativa qualquer. Eu ainda na quinta série. E achei tão lindo aquele nome e aquele texto... Se me perguntarem qual foi, só vou lembrar ao ler; não guardei o texto, mas guardei o nome. E um tempão depois, num dia aleatório, numa livraria aleatória, peguei um livro aleatório e, olha só, era da Marina Colasanti. Abri numa página também aleatória e li o mini conto "A paixão da sua vida" (esse eu guardei). Ali a Marina se tornou a paixão da minha vida. Seus livros são pra mim como uma companhia. São tantos sentimentos e tantas sensações distintas naquelas páginas que é impossível se sentir sozinha. E como o Affonso Romano bem disse, a Marina é a escritora mais completa que existe. E depois de, pessoalmente, assisti-la, confirmei que ela é uma das pessoas mais incríveis que eu já pude ter o prazer de escutar. É possível (e convidativo) passar horas ouvindo o que ela tem a dizer. Eu consegui dizer tudo isso (e muito mais) a ela? Não. Fiquei tão emocionada que só consegui chorar e agradecer por ela existir. E naquele dia eu fui extremamente grata por estar ali.
Thaís
@thaisspetacular