Mais de dois anos atrás, na véspera do meu aniversário, fui à livraria presentear-me e voltei com um livro infantojuvenil. Algo me fez q...
Mais de dois anos atrás, na véspera do meu aniversário, fui à livraria presentear-me e voltei com um livro infantojuvenil. Algo me fez querer conhecer aquela história, de uma mulher e do pombo encontrado por ela no telhado de casa. Ao terminar o livro, eu tinha lido uma linda história de amor, sobre amar o outro, superar a necessidade de manter o amor por perto, e deixá-lo livre para viver sua própria vida (de novos amores).
Hoje contei isso pra quem viveu a história com o pombo e a transformou em literatura, Marina Colasanti, a quem perguntei se não teria sido atrevimento meu, já tendo passado dos 30, dar-se de presente um livro da prateleira das crianças e adolescentes. "Humberto, não há idade para o bem querer (e o bem ler)". Depois ela sorriu, me deixou um abraço e disse "obrigada". Mas era eu o maior agradecido ali.
Humberto Ilo Jr.