Marina Manda Lembranças I ma Vieira, ecóloga respeitada, com mestrado na USP e doutora na Escócia, estuda o tempo em que as plan...
Marina Manda Lembranças
Supõe-se que a média de diversos grupos de plantas seja de 2 km/ano. Mas na Amazônia, o estudo mostrou, as espécies necessitariam a uma taxa de 7,6 km/ano até 2050 para acompanhar as mudanças de clima. Não caminham com os pés. Não podem prosseguir, porque tem que jogar as sementes para poder se deslocar.
Ima registra – Muitas áreas vão entrar em um clima desconhecido e as espécies não mudam tão depressa.
Cada vez há mais mulheres se interessando pelo clima. Querem deixar um mundo vivível para seus filhos e, sobretudo, para os netos.
Camila Pontual, ganhou o centro de pesquisas Climate Hub, entre a Universidade de Columbia dos EUA, e a prefeitura, focada nas mudanças climáticas. Diz ela – Lidamos com os problemas dos grandes centros e convivemos com os remanescentes da Mata Atlântica, que necessitam de conservação e recuperação.
A bióloga, Luísa Maria Diele-Viegas, está à frente sobre os impactos das alterações climáticas em répteis e anfíbios, animais sensíveis à temperatura. Ela já descobriu que algumas espécies, devido ao aumento do calor, passam mais tempo entocadas e isso altera caça e reprodução.
Suzana Kahn Ribeiro diz – Nosso papel é usar as tecnologias na redução dos gases causadores do efeito estufa e na adaptação do planeta. A temperatura já está aumentando e precisamos reduzir os danos.
Ana Luiza Spadano Albuquerque, embarcou num navio do Porto de Paramaribo, no Suriname, para Recife, juntamente com pesquisadores do Brasil e França. A viagem serviu para coletar sedimentos do fundo oceânico que vão ajudar a contar a história do clima na Amazônia e no Nordeste nos últimos milhares e até milhões de anos. Ela cita – O material vai nos permitir entender o tipo de mudanças climáticas que esses ambientes já sofreram e como responderam a elas.
Adréa Santos é secretária executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e colaboradora do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Ela se lembra da Conferência do Clima da ONU. “Passamos duas semanas negociando. Voltei na véspera do Natal e passei a data deprimida”. Os objetivos não foram alcançados.
O ‘gios’, como os indígenas chamam os chefes tribais, alguns deles travam a luta com o aquecimento.
E por falar em aquecimento, está havendo uma onda inusitada de calor nos EUA e na Europa. Em Xinjiang, no oeste da China, também experimentaram temperaturas preocupantes.
A nova onda de calor extremo na Europa, pode elevar as temperaturas para 50ºC na ilha italiana da Sardenha, segundo a Agência Espacial Europeia. A máxima histórica do continente é de 48,8ºC, alcançada na Sicília em 2021.
Vários incêndios foram identificados nos arredores de Atenas, quando as temperaturas superam 44ºC.
À medida que um novo anticiclone, vindo do Saara, se aproxima do Vale da Morte, na Costa Oeste dos EUA, autoridades alertam para riscos à saúde humana e de incêndios.
Difícil combater o aquecimento do planeta Terra, quando na costa do Irã, o Aeroporto Internacional registrou um índice de calor atingiu 66,7ºC, considerada acima do que o corpo consegue suportar.
Difícil combater o aquecimento global com tanta gente acumulando, mesmo se não estão comendo carne, derrubam as árvores para abrir espaço para si mesmos, ou construir cidades.